23/08 – A base aérea da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em Geilenkirchen, na Alemanha, elevou seu nível de alerta de segurança nesta quinta-feira, após receber informações de inteligência indicando uma possível ameaça. Em um comunicado divulgado na plataforma de redes sociais X (antigo Twitter), a base confirmou que todos os funcionários não essenciais foram dispensados como medida de precaução.
“A segurança de nosso pessoal é nossa principal prioridade. As operações continuam conforme planejado”, afirmou o comunicado, sem fornecer mais detalhes sobre a natureza da ameaça. Um porta-voz da base informou que o nível de ameaça foi elevado para Charlie, o segundo mais alto na escala de segurança da OTAN. Este nível é ativado quando um incidente ocorre ou informações de inteligência sugerem que um ataque terrorista contra organizações ou pessoal da OTAN é altamente provável.
Este é o segundo aumento no nível de segurança da base em Geilenkirchen em menos de uma semana. Na semana passada, um incidente na base militar de Colônia levou ao fechamento temporário das instalações, enquanto autoridades investigavam uma possível sabotagem no fornecimento de água. No mesmo dia, a base em Geilenkirchen reportou uma tentativa de invasão, resultando em uma varredura completa das instalações.
Sobre o incidente em Colônia, o setor militar alemão esclareceu posteriormente que a água não havia sido contaminada, aliviando preocupações sobre um possível ato de sabotagem. No entanto, o aumento contínuo de incidentes em bases militares levanta preocupações sobre a segurança das instalações da OTAN na Europa.
A OTAN já havia alertado anteriormente sobre a possibilidade de atividades hostis da Rússia, incluindo atos de sabotagem e ataques cibernéticos, como parte de uma estratégia mais ampla de desestabilização na região. Enquanto isso, a Rússia frequentemente acusa a organização de ameaçar sua segurança.
As tensões entre a OTAN e a Rússia continuam a influenciar a segurança na Europa, especialmente com a guerra na Ucrânia e as preocupações de que a escalada do conflito possa levar a mais ataques contra alvos militares e estratégicos na região. As autoridades continuam monitorando a situação de perto, e novas medidas de segurança podem ser implementadas caso a ameaça se torne mais concreta.