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Frente Parlamentar para o Fortalecimento da Indústria Ferroviária Brasileira é lançada com a adesão de 209 deputados

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Um marco para a história da indústria ferroviária brasileira. Assim o setor considerou o lançamento oficial da Frente Parlamentar para o Fortalecimento da Indústria Ferroviária Brasileira, realizado em Brasília, no último dia 19 de junho. Na oportunidade foram destacados os pilares que norteiam a iniciativa, bem como a importância da atividade para o crescimento do país e a redução de custos no transporte, inclusive de alimentos.

Durante o lançamento, o presidente da Frente, Deputado Federal, Pedro Uczai (PT/SC), destacou a importância de sair do evento com um plano de trabalho montado. Ele acredita que a Frente tem dois grandes objetivos que é o papel do parlamento brasileiro e do Congresso Nacional para aperfeiçoar a legislação brasileira e induzir a indústria ferroviária e o segundo ponto é trazer esse diálogo, essa demanda da sociedade e, principalmente do setor, para as relações com estes públicos, no caso o governo Federal. “A ferrovia é um transporte mais barato, mais seguro, ambientalmente sustentável e induz o desenvolvimento por onde passa, contribuindo, inclusive, com os demais modais. Essa intermodalidade é imprescindível em um país continental.”

O 1º vice-presidente do SIMEFRE (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários), Massimo Giavina, reforçou ser importante que toda a sociedade brasileira assuma o compromisso com a indústria ferroviária, que é estratégica para o Brasil, seja no transporte de carga ou de passageiros.

Ele lembrou que a indústria nacional oferece garantia e reposição de peças, em comparação com a invasão de produtos que chegam ao Brasil com baixa qualidade. “Eles têm produtos bons, mas trazem sucata, não tem peças de reposição, não tem assistência técnica, enquanto temos uma indústria capacitada.”

Para Vicente Abate, presidente da ABIFER (Associação Brasileira da Indústria Ferrovária), “é um marco para a indústria ferroviária brasileira, ao vivenciar a criação desta frente, com a adesão e apoio de mais de 209 deputados”,

“O setor ferroviário brasileiro, representado pelas concessionárias e por nossa indústria, é estratégico para o país”, destaca Abate.

A Deputada Federal Denise Pessôa (PT/RS) afirmou ter sido conquistada pela causa. Para ela é fundamental destacar o quanto a logística impacta a questão dos produtos e da competitividade. “Além disso, colocamos produtos, força de trabalho, vagas de trabalho e a gente sabe o quanto a indústria ferroviária está subutilizada e não por não ter demanda, existe demanda, a gente viu quantos vagões rodam no Brasil com idade bastante avançada, o que coloca em risco inclusive muitas cidades. A renovação da frota é urgente a gente precisa debater isso.”

O deputado Federal, Mauro Pereira (MDB/RS), que representou o vice-presidente da Frente, Deputado Federal Baleia Rossi (MDB/SP), destacou o apoio dos dois deputados que ajudaram a construir a Frente. “É uma Frente que já nasceu forte e com certeza as demandas serão encaminhadas. Vamos conseguir ser lembrados não como os que levam mais carga, mas os que trazem mais soluções para o Brasil.”

Na opinião do também membro da Frente Parlamenta, Deputado Federal, Padovani, é preciso que as legislações andem juntas, para evitar que os projetos de ferrovias sejam paralisados, por questões trabalhistas, sociais ou ambientais, pois “somente assim a ferrovia será realmente um modal que dê futuro para o Brasil e para o Cone Sul”.

O presidente da ABIFER destacou que “os objetivos da Frente apoiam-se em quatro pilares, que atuarão de forma harmônica: governo federal, congresso nacional, concessionárias ferroviárias de carga e indústria ferroviária brasileira e que uma indústria ferroviária forte e produtiva gera empregos e inovações tecnológicas, além de impulsionar o PIB do país”.

Temas prioritários desta gestão da frente:

1 – Substituir a frota de vagões e locomotivas com mais de 50 anos de vida útil por vagões e locomotivas com inovações tecnológicas sustentáveis, que proporcionarão economia de 58 milhões de toneladas de combustível/ano e redução da emissão de 150 mil toneladas de co²/ano, aumentando a produtividade das concessionárias em pelo menos 30%, com maior segurança operacional;

2 – Gerar emprego e renda para brasileiras e brasileiros;

3 – Inserir a indústria ferroviária no programa “MOVER”, do MDIC, e obter financiamento e incentivos do BNDES e do Fundo Clima;

4 – Gerar mais divisas para o país, através de vagões que transportam maiores volumes de minérios, grãos, fertilizantes, celulose e carga conteinerizada;

5 – Alcançar maior sustentabilidade ambiental, com menor emissão de GEE – Gases de Efeito Estufa, característica já incorporada nos equipamentos ferroviários, mormente locomotivas digitalizadas e vagões com novos designs;

6 – Reduzir o custo logístico, com maior eficiência energética;

7 – Aplicar as políticas de “ESG” na cadeia produtiva da indústria;

8 – Obter isonomia tributária, equiparando o setor ferroviário aos demais modos de transporte;

9 – Apoiar a política de estado do ministério dos transportes, que prega o aumento da participação ferroviária na matriz de carga brasileira dos atuais 27% para 40%, até 2035.

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