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Cerca de 40 servidores da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão (SEPLAG) participaram, nesta quinta-feira (27), de uma formação sobre Acessibilidade e Inclusão, seguida de uma Oficina Básica da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Oferecida em parceria com a Secretaria Municipal de Acessibilidade (SMAC), a atividade teve como objetivo fornecer ferramentas e informações para que os servidores estejam aptos a atender e receber pessoas com deficiência de maneira inclusiva e eficiente.

“Estamos sempre buscando ações que promovam um ambiente inclusivo e acessível para todos. O objetivo principal dessa formação foi sensibilizar e desenvolver a equipe para receber as pessoas com deficiência, desenvolvendo dentro dos espaços públicos a oportunidade de acesso e inclusão comunicacional tanto para cidadãos quanto para servidores”, enfatiza Ana Carolina Ferreira, subsecretária executiva da SEPLAG, responsável pela equipe que organizou a formação.

A abordagem teórica e prática sobre barreiras, acessibilidade e inclusão foi conduzida pela subsecretária de Acessibilidade, Simone Capella. Os participantes conheceram a evolução das políticas para pessoas com deficiência, além de compreenderem as principais barreiras que limitam o acesso dessas pessoas na sociedade e nos equipamentos públicos. Em uma experiência imersiva, os servidores participaram de atividades sensoriais para conhecer as situações enfrentadas pelas pessoas com deficiência.

“O compromisso da Secretaria Municipal Acessibilidade é trabalhar o tema da inclusão em todos os órgãos da Prefeitura, além de ser meta da gestão. Levamos, através de uma vivência e imersão, um pouco do universo da pessoa com deficiência. Queremos que todos os servidores públicos, possam ser preparados para um atendimento mais humanizado e acessível a todas as pessoas. São nos detalhes que a inclusão acontece. Este foi o primeiro passo de muitos outros que virão”, destaca Simone Capella.

Os servidores também aprenderam sinais básicos de Libras, que foram ensinados pelas intérpretes Janete Flores e Evie Mauricio. A formação foi especialmente voltada para os primeiros atendimentos às pessoas com deficiência auditiva e introduzir aspectos da cultura surda, como os diferentes tipos de surdez e quais as ferramentas e atitudes devem ser desenvolvidas para promover a inclusão comunicacional. A iniciativa também contou com apoio da Associação Fluminense de Amparo aos Cegos (AFAC), que auxiliou na confecção de crachás com o nome das pessoas participantes em Braille.

A servidora Karla Corrêa relatou como a experiência a fez refletir sobre os assuntos propostos e a enriqueceu tanto como ser humano quanto profissionalmente.

“Foi muito gratificante participar da formação, foi uma experiência incrível e enriquecedora. Me sinto mais qualificada profissionalmente e enriquecida como ser humano. Além de aprender sobre práticas inclusivas, o treinamento me fez refletir sobre nosso dever de assegurar que todos os membros da sociedade tenham garantido seu direito à inclusão em todos os âmbitos sociais. Iniciativas como essa são essenciais e devem ser amplamente difundidas”, afirma.